domingo, 7 de agosto de 2011

A paternidade após os 40 anos revela dois pontos centrais!

Segundo a psicóloga e professora do Departamento de Psicologia do Cesumar, Gescielly Tadei, ser pai nesta idade pode ser muito bom, já que o homem está melhor preparado emocionalmente. Entretanto pode ser prejudicial, se o homem exercer a superproteção. "Isso pode acarretar em dificuldades para a criança em lidar com as situações do dia a dia", diz a psicóloga.

Ainda sobre o ponto positivo, a psicóloga destaca que, após os 40 anos, o homem normalmente tem situação financeira estável e já passou pela fase de busca ‘por um lugar ao sol’ no mercado de trabalho. Ela também explica que nesta fase o homem pode estar mais maduro para entender seu papel na família. "Na Psicologia, a figura do pai representa a regra, a ordem e o limite. É importante que eles consigam estabelecer um equilíbrio para exercer a autoridade, que não é o mesmo que autoritarismo. Por outro lado, não pode haver uma permissividade excessiva", complementa.

Para que a experiência da paternidade seja bem-sucedida, comenta ela, o ideal é que o pai tenha uma boa condição econômica e, sobretudo, deseje ter um filho. "A escolha deve ser consciente", frisa. Para aqueles que sentem o peso da idade e acreditam que não vão conseguir acompanhar o ritmo acelerado das crianças, a dica da psicóloga é mesclar as atividades. "Vale intercalar brincadeiras mais cansativas, como jogar bola e correr, com uma pausa para assistir um filme ou jogar videogame. O que importa é a presença. A criança só quer tê-lo perto e ter a sua atenção".

Sem comentários:

Enviar um comentário