segunda-feira, 1 de março de 2010

Pai Presente!

Muitos especialistas da saúde mental apontam alguns transtornos psiquicos nos individuos, nomeadamente o aparecimento de certas representações de pais nas pessoas analisadas: Pai institucional, Pai provedor, Pai protector, Pai heroi, Pai frágil, Pai viril, Pai omisso.


Mas vamos fucalizar-nos nos efeitos da presença do Pai no crescimento de todos os individuos. Bem, na primeira fase de crescimento dos individuos [bebé até aos 12 meses], o contacto fisico com o Pai é fundamental para estruturação e desenvolvimento do Ego do bebé!

Na segunda fase, embora da mãe dê uma estrutura domestica confortável ao bebé, a presença do Pai é de enorme importância pois permite a crianças desenvolver capacidades sociais que serão mais tarde fundamentais para alcançar autonomia [na adolescência].






A encarnação do Pai na vida da criança causa um rompimento da relação urobórica entre mãe e filho, dando a possibilidade do filho identificar-se com o universo de seu Pai atráves da experiência da interação.






Como é sabido, quando a criança nasce... sente que sua "mãe e ela" são apenas "um só" devido ao longo periodo de 9 meses que a criança passou no utero da mãe. Visto que o Pai é um elemento estranho nesta relação, sua presença vai permitir a criança saber que "existem estranhos", e posteriormente separar o seu próprio universo do da mãe. Assim, é graça ao Pai que o individuo toma consciência da sua própria existência.